terça-feira, 22 de julho de 2014

Dunga, o novo gaúcho no comando da seleção

Polêmico, enérgico, líder e, aos 51 anos, com uma visão nova sobre futebol e seleção - por isso apoio o novo comandante, que substitui Felipão


Como jogador, tem um currículo sensacional e vitorioso. Foi o capitão do tetra nos EUA, e vice contra a França em 98. Como treinador deixou saldo positivo no comando da seleção e conquistou um gauchão treinando o Internacional. Mas não quero analisar números, estatísticas, e sim o perfil de Dunga.

O bom trabalho que fez à frente da seleção foi ofuscado pelo mau relacionamento com a imprensa - leia-se Rede Globo, parceira estratégica da CBF. A poderosa emissora não aceitou ser colocada no justo patamar de uma emissora e ter o mesmo tratamento de toda a mídia. Queria, como se acostumou a ter, privilégios. Dunga não foi conivente. Definiu regras e seguiu. 

O que espero dele agora é que tenha aprendido. Não mudado. mas aprendido a lidar com a realidade do poder ridículo da Globo e o ego inflado dos jornalistas em geral, que muitas vezes se acham acima da justiça, de técnicos e de qualquer autoridade.

Deixem o cara trabalhar!



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