segunda-feira, 28 de abril de 2014

O PAC do atraso

O governo Federal prometeu mundos e fundos - mas o Rio Grande do Sul vai ficar "de mãos abanando". Até agora só 10% das obras previstas no PAC foram concluídas
Um dos atrasos é no parque eólico. Embora já se veja as torres, as linhas de transmissão ainda não foram instaladas, o que impede a produção de energia no parque eólico no sul do Estado (Foto: Márcio Gandra, Especial, BD) 

Uma equipe do jornal Zero Hora fez a avaliação dos que foi prometido no Plano de Aceleração do Crescimento: 2.856 empreendimentos para o Rio Grande do Sul! Que beleza tchê! Só que não...  Quase nada foi feito até agora.
Em Bagé, barragem que amenizaria o racionamento de água, está com obra parada desde o ano passado (Foto: Diego Vara, Agência RBS, BD)

Esse montante de ações se refere ao PAC 2, que começou em 2011 e se encerra no final deste ano, com total de investimentos de R$ 43 bilhões neste período. A base de dados é o próprio governo, que divulgou um balanço do programa na semana passada com as informações mais atualizadas, computadas até 31 de dezembro passado. Embora não discorde do levantamento, o Ministério do Planejamento pondera que a metodologia adotada pela reportagem é "meramente quantitativa" e que "iguala obras e ações de grande complexidade com obras de menor amplitude". Para o governo, o melhor critério seria o de valor investido no período, que foi de R$ 773,4 bilhões no país, o que representa 76,1% do previsto. No Rio Grande do Sul, a taxa de conclusão dos investimentos em obras exclusivas é de apenas 37% dos R$ 68,96 bilhões — valor total previsto pelo PAC 2 no RS, que inclui obras mais complexas e com prazo de conclusão posterior a 2014, que correspondem a R$ 25,93 bilhões.

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