quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Irmão de assassino de Chico Mendes faz campanha para Marina




As mudanças de Marina Silva. Não foi só o visual que ela mudou desde os tempos em que era ambientalista. Agora no centro da corrida presidencial, com os holofote voltados pra ela, começam a pipocar as contradições.
A mais recente:  O servidor público estadual Aleci Alves da Silva faz campanha para Marina Silva (PSB) em Senador Guiomard (AC), noticia o portal G1. Ele é irmão de Darly Alves da Silva e tio de Darci Alves, os condenados pelo assassinato de Chico Mendes.
Filiado ao PSB, Aleci Silva disse ao portal que, antes entrar na campanha, ele consultou o irmão preso, que aprovou a decisão. “Acho que ele também vota na Marina”, disse Aleci ao G1.

 http://bit.ly/1lWWynR

As contradições da candidata também ficaram evidentes no debate dos presidenciáveis, como descreve a reportagem:

São Paulo – O primeiro debate entre os candidatos à presidência da República serviu para explorar contradições da candidata do PSB, Marina Silva. Durante quase três horas, os postulantes ao Palácio do Planalto trataram de temas variados, da participação social à saúde, das relações com Cuba à política econômica, da violência ao aborto. Ao abrir e fechar a participação, Marina evocou Eduardo Campos e a “esperança” de mudar o Brasil.
Praticamente todos os candidatos a questionaram sobre conceitos que tem defendido desde a disputa presidencial de 2010, e que vieram se transformando em uma série de propostas multitemáticas que supostamente se encontram no que chama de “nova política”. Foi a ex-senadora quem procurou o assunto pela primeira vez ao insinuar a Dilma Rousseff (PT) que os cinco pactos propostos pela presidenta após as manifestações de junho do ano passado não levaram a nada.
“Considero que tudo deu certo”, discordou a candidata à reeleição. Ela recordou que os recursos para educação foram ampliados com a destinação de royalties do pré-sal para o setor, indicou o Mais Médicos como solução na área de saúde, disse que há estabilidade econômica e inflação sob controle e advertiu que a reforma política não foi adiante por decisão do Congresso. “Acredito que a reforma política no Brasil vai exigir a participação popular e a consulta popular como um compromisso.”
Marina acusou Dilma de mostrar um Brasil “cinematográfico” e afirmou que a presidenta não se comprometeu com a reforma política. “Uma das coisas mais importantes para que a gente possa resolver os problemas é reconhecer que eles existem. Quando a gente não reconhece, não passa nenhuma esperança à população de que serão resolvidos.”
As candidatas do PSB e do PT tiveram chance de reeditar publicamente um debate que vêm mantendo desde o final da última semana por meio de entrevistas, a respeito de como se deve administrar o país. Marina repisou o argumento de que o correto é ter um presidente com visão estratégica, atributo que faltaria à petista, a quem acusa de entregar o país em situação pior que aquela que encontrou. “Um presidente precisa de legitimidade. Ele precisa gozar da capacidade de mediar diferentes interesses. E é dessa forma que eu pretendo governar o Brasil.”
Dilma também revisitou argumentos ao recordar que cabe ao presidente dialogar e encontrar soluções, uma referência à postura de Marina de se negar a conversar com alguns líderes políticos. “Eu gostaria de saber quais ministérios vão ser fechados. Eu acredito que as pessoas tem de ter sim visão estratégica, mas o presidente, que lida com todos os problemas do país, não será só discursando.”

Boas e más companhias
Quem teve a primeira oportunidade de perguntar a Marina sobre contradições foi o tucano Aécio Neves, que questionou como é possível que ela se recuse a estar no palanque do governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB), considerado da “velha política”, e diga que vai governar com o apoio de José Serra, antecessor de Alckmin.
“Defender a nova política é combater, sobretudo, a polarização que tem se constituído num verdadeiro atraso para o país”, respondeu Marina, confrontada com a ideia de Aécio de que a separação deve ser entre a boa e a má política, o que pressupõe coerência.
http://bit.ly/1qNxoHm

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