A previsão é de que na quarta-feira até 200 mil argentinos tenham inundado a cidade para assistir a Argentina e Nigéria, no Beira-Rio, em Porto Alegre. Dentro ou fora do estádio, já que a grande maioria não têm ingresso. A prefeitura se prepara para uma invasão branca e azul.
O prefeito José Fortunati antecipou, nesse domingo, que forças de segurança, que incluem a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e o Exército, estão envolvidas na estratégia. E também que na quarta será ponto facultativo o dia todo. Até agora, em jogos da Copa na Capital, o ponto facultativo era parcial, a partir das 11h30min. Também haverá redução do horário de bloqueio das ruas no entorno do estádio.
A reunião de ajuste do esquema de mobilidade e serviços ocorre nesta segunda. A avaliação inclui o reposicionamento policial. O decreto de feriado municipal foi descartado pela expectativa de venda no comércio. "Tudo já está planejado, mas vamos avaliar o jogo Argélia x Coreia do Sul e ver como estamos preparados", disse o vice-prefeito Sebastião Melo.
No sábado, uma briga generalizada entre torcedores argentinos e brasileiros deixou um ferido durante a madrugada numa área boêmia de Belo Horizonte. Na confusão, garrafas foram arremessadas por torcedores. Um brasileiro foi preso por atirar uma contra policiais militares, que usaram bombas de efeito moral.
Em Porto Alegre, um torcedor argelino, identificado como Djamell Marref, ficou ferido no Beira-Rio durante o jogo entre Argélia e Coreia do Sul nesse domingo. Ele foi atingido por uma garrafa no rosto e foi levado para o Hospital de Pronto Socorro (HPS), na Zona Norte da Capital, onde fez curativos e exames.
No final de semana, argentinos lotaram a Fan Fest e arranjaram onde ficar, como os sete amigos que chegaram num ônibus Mercedes-Benz 1971 (foto). Eles não têm ingresso, mas esperam uma bela festa, diz Juan Carlos Vera.
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