O advogado Jader Marques anunciou, neste sábado, que deixou de representar o médico Leandro Boldrini em sua defesa no processo pela morte do menino Bernardo Boldrini. Em breve nota oficial, ele informou que ocorreram divergências com o ex-cliente sobre a condução da sua defesa técnica.
"Recebo com naturalidade a revogação dos poderes para atuar em nome deste nos procedimentos em que é parte. Reafirmo minha crença na inocência de Leandro a quem desejo sorte", destacou o representante jurídico. Conforme Marques, um novo defensor deverá ser anunciado na segunda-feira.
A próxima audiência do caso do menino Bernardo Boldrini está marcada para o dia 8, quando serão ouvidas as sete testemunhas de acusação que não puderam ser ouvidas nessa terça-feira. Em outra sessão - ainda sem data agendada - serão ouvidas 22 testemunhas de defesa.
Outros 44 depoentes, que residem fora da comarca de Três Passos, vão depor por meio de carta precatória. Após o período de audiências de instrução - além das testemunhas, serão intimados os peritos e os réus -, o juiz definirá a data do julgamento e de que forma ele ocorrerá.
Nessa terça-feira, na saída do fórum, a promotora Sílvia Jappe fez sua primeira manifestação sobre o caso Bernardo. Ela afirmou que as provas dos vídeos apresentados pelas delegada Caroline Bamberg apenas reforçam o que a acusação acredita. "Pelo andar da audiência, ainda resta muito tempo para ouvir e deverá levar muito tempo o julgamento”, disse a promotora, que prevê que a conclusão do julgamento não ocorra em 2014.
Relembre o caso
Bernardo Boldrini, de 11 anos, desapareceu em 4 de abril e foi encontrado morto dez dias depois enterrado em um buraco de uma propriedade rural no interior de Frederico Westphalen. São acusados da morte do garoto o pai, o médico Leandro Boldrini, a madrasta, Graciele Ugulini, e os irmãos Edelvania e Evandro Wirganovickz. De acordo com a investigação, Graciele disse ao garoto que a intenção era ir até o município vizinho para comprar um televisor. Lá, com a ajuda de Edelvânia, o menino foi dopado e recebeu a aplicação de uma injeção letal com o tranquilizante Midazolan. Depois, ele foi enterrado enrolado em um saco plástico e teve soda jogada sobre o corpo, para acelerar a decomposição. O irmão de Edelvânia é suspeito de ter auxiliado a abrir o buraco onde ele foi encontrado.
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domingo, 31 de agosto de 2014
Advogado deixa a defesa do pai de Bernardo
sábado, 30 de agosto de 2014
Expointer começa com expectativa de superar metas de comercialização
Acompanhado de diversas lideranças do agronegócio gaúcho, Tarso esteve presente no pavilhão internacional para realizar o tradicional corte da fita, ato que marca o início da Expointer. O governador fez um balanço geral da economia e do agronegócio gaúcho e salientou que o número de 3,2 bilhões em comercialização não pode apenas ser alcançado, como superado em 2014.
Na 37ª edição da Expointer, 4.932 animais estão inscritos, representando 167 raças. O total é inferior ao do ano passado. “Um pouco menos em quantidade, mas não em qualidade comercial”, disse o subsecretário do Parque de Exposições Assis Brasil, Adeli Sell.
Embora muitas das obras prometidas para este ano não tenham sido concluídas a tempo, a feira conta com novidades. Uma delas é o acesso pela BR 448 (Rodovia do Parque), que pela primeira vez será utilizado para chegar até a Expointer. Outra novidade são os terminais de autoatendimento para a compra de ingressos, disponível para quem irá utilizar o cartão de débito.
Ingressos
Pedestre: R$ 12
Estudante: R$ 5 com apresentação de: Carteira oficial de estudante da UNE (ensino superior), UBES (ensino médio ou fundamental), UGES. Carteira expedida por estabelecimentos de ensino médio ou associação, ou agremiação de estudante a que pertencem (ensino médio e superior) Carteira de passagem escolar
Idosos: R$ 5 para igual ou maiores de 60 anos com a apresentação da Carteira de Identidade.
Crianças com até 6 anos têm acesso livre se acompanhadas.
Entrada de Pedestres pelos portões 02 e 06
sexta-feira, 29 de agosto de 2014
Cavalo Árabe: Agenda intensa marca participação na Expointer
Os criadores de cavalo Árabe chegam a Esteio para a Expointer 2014 com uma verdadeira maratona de provas à vista. Neste ano, a Associação Gaúcha do Cavalo Árabe (AGCA) ampliou sua programação de provas funcionais de forma a apresentar durante a feira todas as potencialidades da raça no campo. Serão oito provas funcionais e a morfologia.
A disputa começa já no primeiro dia da Expointer, sábado (30/8), com oCampeonato Nacional de Três Tambores da Associação Nacional do Cavalo Árabe Funcional (Ancaf) na pista PP1 às 14h. A disputa consiste em percorrer o circuito em menor tempo possível atendendo ao percurso estabelecido, no qual há três tambores a serem circundados pelas duplas de cavalo/cavaleiro. Haverá premiação nas categorias Profissional e Amador, Jovem, Iniciantes, e Kids (somente troféus) em um total de R$ 15 mil.
No final do dia, a AGCA realiza o 2º Leilão de Coberturas Filhos do Pampa, um remate virtual que terá seu martelo final durante evento no estande da raça, em Esteio. Estão sendo negociadas 16 coberturas pelo site www.agca.com.br. O evento de boas vindas aos criadores terá show do cantor nativista Whalter Moraes.
Mais informações podem ser obtidas com o presidente da AGCA, Leonardo Lamachia, pelo telefone (51) 9961-4432.
quinta-feira, 28 de agosto de 2014
Entre os 5 maiores do país, Rio Grande do Sul tem 11,21 milhões de habitantes
O Brasil tem uma população de 202.768.562 habitantes, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicados nesta quinta-feira no Diário Oficial da União. O estado mais populoso, São Paulo, tem 44,03 milhões de habitantes. Já no estado menos populoso, Roraima, vivem 496,9 mil pessoas.
Os dados do IBGE são estimativas de população no dia 1º de julho de 2014. Além de São Paulo, cinco estados têm mais de 10 milhões de habitantes: Minas Gerais (20,73 milhões), Rio de Janeiro (16,46 milhões), Bahia (15,13 milhões), Rio Grande do Sul (11,21 milhões) e Paraná (11,08 milhões).
Na lista dos lista de unidades da federação com mais de 5 milhões de pessoas, estão seis estados: Pernambuco (9,28 milhões), Ceará (8,84 milhões), Pará (8,08 milhões), Maranhão (6,85 milhões), Santa Catarina (6,73 milhões) e Goiás (6,52 milhões). Apenas dois estados têm menos de 1 milhão de habitantes, além de Roraima: Amapá (750,9 mil) e Acre (790,1 mil).
As demais unidades federativas têm as seguintes populações: Paraíba (3,94 milhões), Espírito Santo (3,88 milhões), Amazonas (3,87 milhões), Rio Grande do Norte (3,41 milhões), Alagoas (3,32 milhões), Piauí (3,19 milhões), Mato Grosso (3,22 milhões), Distrito Federal (2,85 milhões), Mato Grosso do Sul (2,62 milhões), Sergipe (2,22 milhões), Rondônia (1,75 milhão) e Tocantins (1,5 milhão).
quarta-feira, 27 de agosto de 2014
Estado define espera máxima de 15 minutos nos pedágios da EGR
Empresa deve liberar cancelas sempre que fila atingir 400 metros em horários de pico
A Secretaria de Infraestrutura e Logística (Seinfra) vai alterar o contrato de gestão da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) para garantir agilidade no atendimento aos motoristas que percorrem os postos de pedágio administrados pelo Estado. Com a medida, os motoristas devem ser atendidos no prazo máximo de 15 minutos. Quando atingir esse tempo e a formação de filas ultrapassar 400 metros em horário de pico, ou 200 metros fora do horário de pico, a EGR deve liberar as cancelas até que a fila se encerre.
A alteração do contrato ocorre por meio de um Termo Aditivo assinado na tarde desta terça-feira na Seinfra. Para o secretário João Victor Domingues, a medida reitera os compromissos da empresa com o usuário. “Tivemos informações sobre problemas pontuais nas praças de Santa Cruz do Sul e Gramado. A alteração reforça o objetivo da EGR de oferecer atendimento de qualidade ao usuário onde as praças são administradas com a participação da comunidade”, reforçou. O método adotado pela EGR é semelhante ao utilizado pelas rodovias pedagiadas na malha federal.
No mês passado, a reportagem da Rádio Guaíba repercutiu os problemas dos usuários da rodovia. Um deles apontou lentidão rotineira, com mais de 20 minutos de demora para passar pelo trecho da RSC 287, em Santa Cruz do Sul.
A alteração do contrato ocorre por meio de um Termo Aditivo assinado na tarde desta terça-feira na Seinfra. Para o secretário João Victor Domingues, a medida reitera os compromissos da empresa com o usuário. “Tivemos informações sobre problemas pontuais nas praças de Santa Cruz do Sul e Gramado. A alteração reforça o objetivo da EGR de oferecer atendimento de qualidade ao usuário onde as praças são administradas com a participação da comunidade”, reforçou. O método adotado pela EGR é semelhante ao utilizado pelas rodovias pedagiadas na malha federal.
No mês passado, a reportagem da Rádio Guaíba repercutiu os problemas dos usuários da rodovia. Um deles apontou lentidão rotineira, com mais de 20 minutos de demora para passar pelo trecho da RSC 287, em Santa Cruz do Sul.
terça-feira, 26 de agosto de 2014
Ponte sobre rio Uruguai será bloqueada para término de obras
Tráfego sobre estrutura que liga RS a SC só deve ser retomado em novembro
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) informaram que a ponte sobre o rio Uruguai - divisa de Iraí (RS) e Palmitos (SC) - será bloqueada a partir das 17h desta terça-feira, em definitivo, até a conclusão das obras.
Técnicos do Dnit, vindos de Brasília, estiveram na ponte e constataram um problema grave num dos pilares, o que compromete a estrutura. Segundo o Dnit, a ponte será bloqueada para todos os veículos até o final do próximo mês de novembro, quando as obras de recuperação deverão estar concluídas.
Ainda conforme o Dnit e a própria PRF, diante dos problemas na estrutura, caso continuasse a passagem de caminhões, a ponte poderia cair, a exemplo do que aconteceu com a ponte de Agudo, quando ocorreu uma enchente. Lá também havia problema num dos pilares.
Barreiras de pedra e terra serão colocadas nas duas extremidades da ponte, bloqueando totalmente a passagem de veículos. Com isso, além dos caminhões, também os demais veículos terão que buscar rotas alternativas para chegar a Santa Catarina e no sentido contrário, ao Rio Grande do Sul.
Há dois meses uma empresa realiza obras de recuperação da ponte. A estrutura começou a apresentar problemas ainda no ano passado. A passagem de todo o tipo de veículo, inclusive caminhões com carga de até 20 toneladas, será permitida somente até a tarde desta terça-feira.
Técnicos do Dnit, vindos de Brasília, estiveram na ponte e constataram um problema grave num dos pilares, o que compromete a estrutura. Segundo o Dnit, a ponte será bloqueada para todos os veículos até o final do próximo mês de novembro, quando as obras de recuperação deverão estar concluídas.
Ainda conforme o Dnit e a própria PRF, diante dos problemas na estrutura, caso continuasse a passagem de caminhões, a ponte poderia cair, a exemplo do que aconteceu com a ponte de Agudo, quando ocorreu uma enchente. Lá também havia problema num dos pilares.
Barreiras de pedra e terra serão colocadas nas duas extremidades da ponte, bloqueando totalmente a passagem de veículos. Com isso, além dos caminhões, também os demais veículos terão que buscar rotas alternativas para chegar a Santa Catarina e no sentido contrário, ao Rio Grande do Sul.
Há dois meses uma empresa realiza obras de recuperação da ponte. A estrutura começou a apresentar problemas ainda no ano passado. A passagem de todo o tipo de veículo, inclusive caminhões com carga de até 20 toneladas, será permitida somente até a tarde desta terça-feira.
segunda-feira, 25 de agosto de 2014
Sistema para acelerar atendimento médico na rede pública fez fila aumentar em 41,7%
Relatório do TCE aponta ineficácia de software, que custou R$ 10 milhões ao Estado e quase R$ 4 milhões à prefeitura da Capital
O sistema de agendamento de consultas na rede pública implantado pelo Estado e pela prefeitura de Porto Alegre com o objetivo de reduzir filas e classificar prioridades e urgências se mostrou ineficiente.
Dados dos relatórios do Tribunal de Contas do Estado (TCE), obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação, mostram que, em agosto do ano passado, quase 164 mil pacientes do Interior aguardavam 15,8 meses, em média, para atendimento com especialistas na Capital — aumento de 41,7% no tamanho da fila, em relação ao mesmo período de 2012. Atualmente, conforme a Secretaria Estadual da Saúde, chegou a 180 mil, três vezes mais do que o registrado no fim de 2011.
A implantação do software Aghos, feita pela GSH — Gestão e Tecnologia em Saúde, custou cerca de R$ 10 milhões ao Estado e quase R$ 4 milhões à prefeitura da Capital. Os contratos com a empresa foram assinados pela secretaria estadual em 2009 e pela empresa municipal Procempa em 2011, com vigência de 12 meses, mas se estenderam por quatro e dois anos, respectivamente.
Devido às deficiências e falhas técnicas, a ferramenta de gerenciamento, que também organiza a demanda por leitos, deverá ser substituída. Com isso, segundo o TCE, todo o investimento será perdido. "A conduta adotada pelo gestor que originalmente firmou o negócio, bem como pelos demais responsáveis que garantiram a continuidade do compromisso, foi danosa ao interesse público, sob os pontos de vista da legalidade, da eficiência e da economicidade", diz trecho do relatório ainda não julgado.
Apesar de o Ministério da Saúde oferecer um software gratuito, o governo gaúcho optou pelo Aghos, desenvolvido pela empresa privada GSH, com unidades em Fortaleza e Porto Alegre. O motivo é que o sistema foi inicialmente implantado pela prefeitura de Pelotas, que cedeu as licenças de uso ao Estado, o que geraria uma economia aos cofres públicos. Na prática, segundo o TCE, esse racionamento de recursos não se concretizou, porque a implantação acabou custando cinco vezes mais do que o previsto.
domingo, 24 de agosto de 2014
Hospitais filantrópicos do RS acumulam dívida superior a R$ 1,2 bilhão
Em todo o país, instituições de saúde sem fins lucrativos somam R$ 15 bilhõe em déficit. Ministério da Saúde diz que investimentou cresceu 49%
Superam em R$ 1,2 bilhão as dívidas dos hospitais filantrópicos gaúchos. As 259 instituições sem fins lucrativos no Estado — sendo 14 delas santas casas — estão mergulhadas em um déficit anual de R$ 454 milhões. Situação que se repete em quase todas as unidades do país que, juntas, acumulam dívida de mais de R$ 15 bilhões. Nesta semana, representantes dos hospitais se reuniram em Brasília para cobrar soluções ao débito e mostrar que a saúde das instituições não vai bem.
Nos hospitais filantrópicos do Rio Grande do Sul, 70% de todos os atendimentos são a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). A dívida gaúcha só não é maior porque o governo do Estado incluiu, em uma parcela da sua receita, o custeio desses hospitais — valor que chegou a R$ 250 milhões neste ano —, especialmente para a assistência de média complexibilidade. Há, também, prefeituras que auxiliam na manutenção das instituições. Atualmente, nenhuma unidade corre o risco de fechar no Rio Grande do Sul — diferente do que ocorre em outros Estados. Em Manaus (AM), a Santa Casa foi desativada há cerca de 10 anos. Em Belo Horizonte (MG), uma UTI com 20 leitos não funciona por falta de recursos e a maternidade deve ser fechada. Em São Paulo, o pronto-socorro deixou de atender por 30 horas há algumas semanas devido à falta de materiais básicos.
Já em Porto Alegre, a Santa Casa de Misericórdia precisa fazer ginástica com as contas para fechar o caixa no fim do mês. Na prática, os recursos arrecadados no atendimento de pacientes de convênios médicos servem para custear os serviços do SUS. Conforme o diretor da instituição e presidente da Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do Estado, Julio Dornelles de Matos, a cada R$ 100 de custo para atender a um paciente SUS, a Santa Casa recebe R$ 68 de recursos públicos.
sexta-feira, 22 de agosto de 2014
Com números negativos, Dilma Roussef faz campanha em Porto Alegre
A presidente Dilma Roussef (PT) chegou nesta quinta-feira ao Rio Grande do Sul, onde cumprirá compromissos de campanha nos próximos dias. Driblando os jornalistas que a esperavam uma hora mais cedo no Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, a candidata à reeleição desembarcou do avião presidencial na base aérea de Canoas às 21h50min.
De lá, seguiu de helicóptero até um campo de futebol em frente ao Barra Shopping, na zona sul da Capital. Ao descer do helicóptero em Porto Alegre, apenas com uma calça e uma camisa, Dilma sentiu o ar mais gelado e cobriu-se com um casaco a caminho do carro. Após, seguiu para sua casa na Rua Copacabana, sem falar com ninguém.
http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2014/08/dilma-chega-a-porto-alegre-para-compromissos-de-campanha-4580930.html
ECONOMIA EM QUEDA
Enfrentando vaias em todo o país, Dilma não tem muito para exibir em seu favor. Inflação disparando, geração de emprego em julho foi a pior dos últimos 15 anos, 93% dos brasileiros insatisfeitos com a saúde, obras inacabadas... e por aí vai.
quinta-feira, 21 de agosto de 2014
Protesto de aposentados congestiona ruas de Porto Alegre
Um protesto de aposentados bloqueou a avenida Mauá por volta das 9h45min desta quinta-feira e causou congestionamento no Centro de Porto Alegre. A Brigada Militar (BM) e a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) acompanharam cerca de 100 manifestantes, representantes de várias associações, que reivindicavam a votação de duas leis no Congresso Nacional: a aprovação do PL 4434/08 que trata do reajuste das aposentadorias e a PEC 555/06 que pede o fim do desconto sobre aposentadorias e pensões do serviço público.
As vias mais afetadas pelo congestionamento foram as avenidas Mauá e Castelo Branco e o Túnel da Conceição. Como não havia alternativa de desvio para desafogar o trânsito na região central, os motoristas fizeram buzinaço e os motociclistas ameaçaram furar o bloqueio da EPTC. O protesto terminou na Esquina Democrática por volta das 10h30min.
O ato faz parte da agenda de mobilizações nacionais estabelecidas pelo Movimento Unificado dos Idosos, Aposentados e Pensionistas do Serviço Público e INSS.
O ato faz parte da agenda de mobilizações nacionais estabelecidas pelo Movimento Unificado dos Idosos, Aposentados e Pensionistas do Serviço Público e INSS.
quarta-feira, 20 de agosto de 2014
Ascensão de Marina é o pesadelo do agronegócio
Ruralistas não enxergam vontade conciliadora na ex-senadora e o abismo entre ambientalistas ‘marineiros’ e o setor agrícola tende a se ampliar
A chegada de Marina transforma o cenário eleitoral. E, diante das intenções de voto que suscitou na população já na primeira pesquisa Datafolha estampando seu nome, torna-se imprescindível recapitular como a virtual candidata enxerga determinados setores da economia – em especial o agronegócio, seu maior alvo no período em que ocupou cargos proeminentes da República. A ex-senadora foi combatente voraz da bancada ruralista do Congresso e votou contra o novo Código Florestal, considerado por muitos um avanço na legislação ambiental brasileira. Ainda que a breve campanha de Campos tenha amenizado, de certa forma, o ranço do setor em relação a sua então vice, não foi suficiente para apagar as divergências ideológicas. O site de VEJA ouviu especialistas e políticos que apontam barreiras possivelmente intransponíveis entre a visão da ex-senadora sobre a exploração da terra pela agricultura e aquela dos donos de terras.
A decisão sobre a candidatura de Marina será oficializada na reunião da Executiva Nacional da sigla, marcada para esta quarta-feira, em Brasília. Nela, também será chancelado o nome do vice, o deputado federal Beto Albuquerque (PSB-RS), o que não representa nenhum alívio nas desavenças. De acordo com aliados, o aval de Marina para a escolha de Albuquerque foi influenciado, entre outras coisas, pelo fato de o deputado ter se esforçado para costurar a aliança do partido com o candidato ao governo do Rio Grande do Sul José Ivo Sartori (PMDB), evitando uma aproximação com a ruralista Ana Amélia (PP). Diante da impossibilidade de diálogo entre “marineiros” e empresários do setor agrícola, caberá a Albuquerque, já desgastado pelo episódio político, fazer as vezes de conciliador. O socialista tem bom trânsito entre empresas de celulose e produtores de cereais gaúchos, que são, inclusive, importantes doadores de sua campanha, mas guarda distância dos grandes produtores de soja do Mato Grosso e do Norte do país -- os mais influentes em Brasília.
terça-feira, 19 de agosto de 2014
Cancelado desfile temático da Semana Farroupilha em Porto Alegre
Falta de verbas para construção dos carros alegóricos impede a realização do evento
Um dos eventos mais importantes e esperados pelo público na Semana Farroupilha, o desfile temático - realizado em 19 de setembro na avenida Beira Rio, em Porto Alegre - foi cancelado este ano por falta de recursos. De acordo com o coordenador de Tradição e Folclore da Secretaria Municipal da Cultura (SMC), Giovani Osório Tubino, a verba da Prefeitura da Capital que é destinada aos festejos está comprometida com o Acampamento Farroupilha.
Segundo o órgão, se o montante fosse dividido, o acampamento teria que ser reduzido e o evento não teria a mesma qualidade dos anos anteriores. O desfile temático ocorre há 13 anos em Porto Alegre, mas passou a acontecer na noite de 19 de setembro há dois anos, sob responsabilidade da Prefeitura e do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG). Na manhã de 20 de setembro, é realizado a parada tradicional, promovida pelo governo do Estado.
Para que os dois eventos ocorram, são necessários R$ 1,1 milhão arrecadados com patrocinadores. Em 2014, os organizadores conseguiram R$ 500 mil até o momento. Com o valor obtido, será possível fazer somente o desfile em 20 de setembro.
Tubino informou que um dos fatores que podem ter contribuído para a baixa arrecadação para o desfile temático é o investimento em propaganda na Copa do Mundo. Com a proximidade da data, o coordenador afirmou que não há mais tempo hábil para a confecção dos carros alegóricos. Por isso, o desfile temático será incorporado ao tradicional, em 20 de setembro, sem a utilização dos carros.
Segundo o órgão, se o montante fosse dividido, o acampamento teria que ser reduzido e o evento não teria a mesma qualidade dos anos anteriores. O desfile temático ocorre há 13 anos em Porto Alegre, mas passou a acontecer na noite de 19 de setembro há dois anos, sob responsabilidade da Prefeitura e do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG). Na manhã de 20 de setembro, é realizado a parada tradicional, promovida pelo governo do Estado.
Para que os dois eventos ocorram, são necessários R$ 1,1 milhão arrecadados com patrocinadores. Em 2014, os organizadores conseguiram R$ 500 mil até o momento. Com o valor obtido, será possível fazer somente o desfile em 20 de setembro.
Tubino informou que um dos fatores que podem ter contribuído para a baixa arrecadação para o desfile temático é o investimento em propaganda na Copa do Mundo. Com a proximidade da data, o coordenador afirmou que não há mais tempo hábil para a confecção dos carros alegóricos. Por isso, o desfile temático será incorporado ao tradicional, em 20 de setembro, sem a utilização dos carros.
segunda-feira, 18 de agosto de 2014
Os novos imigrantes sob a ameaça dos coiotes
Traficantes de pessoas chegam a cobrar US$ 2 mil para trazer haitianos, que também sofrem extorsão de policiais e taxistas no Peru e na Bolívia. Rede de corrupção inclui venda de vistos e outros documentos falsificados
Wilkenson Samsom, 19 anos, vive com o pai em Encantado. Ambos trabalham em frigorífico da Dália Alimentos. Para realizar o sonho da vida melhor, o jovem teve de pagar US$ 300 a coiotes e policiais peruanos. Situação semelhante ocorreu com Roldy Julien, 25 anos, presidente da Associação Haitiana de Encantado. Ele fez a rota da maioria dos seus compatriotas: foi até Quito, no Equador, e lá tomou um ônibus que atravessou parte do país, ingressou no Peru e chegou até a fronteira do Brasil, entrando pelo Acre.
No Peru, com quatro amigos, foi extorquido duas vezes. Na primeira, o quarteto teve de pegar 500 sóis (moeda peruana) e mais US$ 300. Receberam um salvo-conduto. Dias depois, perto do Brasil, foram abordados novamente. Veio a notícia de que o papel que tinham em mãos já não valia mais. Dessa vez, Julien foi forçado a pagar sozinho a quantia de US$ 200. Seu passaporte ainda ficou apreendido por uma semana, tempo em que ele precisou se desdobrar com o dinheiro que lhe restava para garantir teto e comida.
— Não sei se tem ladrão no Peru. Mas parece que a polícia é pior — desabafa Julien, que, no Rio Grande do Sul, perdeu três dedos da mão direita em um acidente de trabalho.
Os relatos se repetem desde 2010, quando explodiu a nova imigração para o Brasil. Em maio de 2011, 20 haitianos recorreram à Polícia Federal em Tabatinga (AM), denunciando um compatriota deles chamado Repert Julien, 28 anos, que teria descumprido promessa de hospedagem paga por eles. Em 5 de julho daquele ano, os federais prenderam Julien, que cobrava até US$ 2 mil para trazer haitianos do Peru ao Brasil. Foi o primeiro inquérito de uma série.
domingo, 17 de agosto de 2014
Escolas interessadas em visitar a Expointer têm até o dia 25 para se inscrever2014
A organização da 37ª edição da Expointer, que começa no dia 30 de agosto, oferece às escolas estaduais a possibilidade de visitação gratuita à exposição, nos dias 1º e 2 de setembro. As escolas interessadas em visitar a Feira devem entrar em contato com a organização do evento até segunda-feira, 25 de agosto, para encaminhar solicitação. Os contatos devem ser feitos pelo e-mail estudantes-expointer@agricultura.rs.gov.br ou pelo fone 51-3458-8511 (com Bibiana ou Tamara).
O pedido vale exclusivamente para a visitação gratuita dos dias 1º e 2 de setembro, das 8h às 15h. Podem ser inscritos estudantes de Escolas do Ensino Fundamental (a partir da quinta série), Ensino Médio e Ensino Técnico, acompanhados por seus professores.
Serviço:
Solicitação de inscrição para visita gratuita à Expointer 2014
Datas disponíveis: 01 e 02 de Setembro (2ª e 3ª feira)
Portão de Ingresso: Acesso previsto pelo Portão 6 (podendo haver alteração)
Horário de ingresso: das 8h às 15 horas
Prazo para envio da solicitação: até sexta-feira (15).
Horário de ingresso: das 8h às 15 horas
Prazo para envio da solicitação: até sexta-feira (15).
sábado, 16 de agosto de 2014
Puma vítima de atropelamento é resgatado em Cambará do Sul
Equipes do Instituto Chico Mendes da Biodiversidade e do 2° Pelotão de Polícia Ambiental de Canela trabalharam para salvar o felino
O salvamento de um puma mobilizou equipes do Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBio) do Parque Nacional Aparados da Serra e do 2° Pelotão de Polícia Ambiental de Canela (Patram) na noite desta quarta-feira, em Cambará do Sul.
O animal foi avistado por um analista do ICMBio caminhando no quilômetro 142 da rodovia ERS-020. Bastante debilitado, o felino acabou deitando na beira da estrada. Os técnicos acionaram a Brigada Militar e uma grande missão para salvar o bicho teve início. Policiais militares de folga e veterinários fizeram um mutirão para resgatar e prestar os primeiros socorros ao animal. O puma foi recolhido e encaminhado ao Hospital Veterinário do Gramadozoo, em Gramado.
Com diversas lesões pelo corpo e fratura exposta na pata posterior esquerda, o felino foi submetido a uma cirurgia na manhã desta quinta-feira. Apesar do temor de que o membro precisasse ser amputado, o procedimento foi realizado com sucesso. O animal permanece aos cuidados da equipe do Gramadozoo
O resgate inédito na região expõe um drama diário vivido pelos animais da fauna brasileira. Anualmente, 470 milhões de animais selvagens morrem vítimas de atropelamento.
O RESGATE
Com apoio de analistas ambientais e veterinários do ICMBio, dois soldados da Brigada Militar de Canela – um da Patram e outro da 2ª Cia Turística - foram até Cambará do Sul para ajudar no resgate e levar o animal ao parque zoológico. Com uma corda, a equipe conseguiu laçar o pescoço do felino, permitindo a aproximação do veterinário para aplicação do sedativo. O puma foi imobilizado e colocado na viatura da Patram, dando inicio a uma corrida contra o tempo, já que o animal estava debilitado e poderia vir a morrer em função do frio excessivo.
sexta-feira, 15 de agosto de 2014
Morte de Campos mexe com eleição no RS
Peemedebistas gaúchos afirmaram que não votarão em quem é contra agronegócio
Apesar da consternação pela morte de Eduardo Campos, o PMDB gaúcho começa a avaliar os desdobramentos da tragédia. Lideranças peemedebistas de diferentes esferas admitem que a situação é muito delicada, porque consideram que a substituição de Campos (independente de quem seja o substituto) terá consequências diretas sobre a aliança com o PSB no Estado. A principal delas: a dificuldade em manter, na prática, o apoio à chapa presidencial socialista, que já vinha sofrendo a concorrência aberta dos peemedebistas gaúchos partidários de Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB). O nome de Marina Silva, portanto, não é um consenso.
Parte do partido, representada por lideranças como o senador Pedro Simon e o vice-prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, que coordena a campanha de José Ivo Sartori ao governo, aponta que a vice na chapa, Marina Silva, é o nome com melhores condições para a disputa. “Se o PSB tiver categoria e fizer um trabalho bem feito, a figura da Marina, aliada a toda a mística, vai resultar em uma campanha fantástica”, afirma Simon.
Questionado sobre as resistências do PMDB gaúcho ao nome da ex-senadora, lembra que, em sua primeira eleição, o ex-presidente Lula era alvo de desconfiança de parte da sociedade e lançou uma “Carta ao povo brasileiro” que aliviou a tensão. “Não me passa pela cabeça que os produtores de fumo ou os pequenos produtores vão se deixar levar por pequenas divergências”, diz o senador Simon.
Questionado sobre as resistências do PMDB gaúcho ao nome da ex-senadora, lembra que, em sua primeira eleição, o ex-presidente Lula era alvo de desconfiança de parte da sociedade e lançou uma “Carta ao povo brasileiro” que aliviou a tensão. “Não me passa pela cabeça que os produtores de fumo ou os pequenos produtores vão se deixar levar por pequenas divergências”, diz o senador Simon.
quinta-feira, 14 de agosto de 2014
Indústria reclama de barreiras ambientais
Rio Grande do Sul possui 4º maior parque industrial do Brasil
As 57 mil indústrias existentes no território gaúcho contribuem com 26,9% do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado. O Rio Grande do Sul possui o 4º maior parque industrial do Brasil, o que representa 6,3% do cenário nacional. O setor gera 900 mil empregos diretos, sendo que a indústria de transformação é a que mais emprega. Ao menos 700 mil pessoas trabalham nas 36,6 mil empresas desse tipo. A indústria de transformação é a segunda que mais vende para o exterior em comparação com outros estados, respondendo por 10,4% do total da pauta de exportações.
O segmento industrial mais concentrado no Estado é o calçadista. No contexto nacional, o setor coureiro-calçadista contribui com 34,1% do PIB. O Rio Grande do Sul concentra 3 mil das 8,1 mil fábricas existentes no Brasil. A atividade também gera 1/3 dos empregos do setor, o que corresponde a 111 mil de um universo de 330 mil trabalhadores. O principal problema que abala as empresas deste segmento é a destinação dos resíduos da produção. “Conseguir uma licença ambiental é um processo extremamente desgastante. Muitos empreendimentos que dariam uma contribuição grande para a economia e a sociedade acabam obstruídos”, afirma Heitor Klein, presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados-RS).
O segmento industrial mais concentrado no Estado é o calçadista. No contexto nacional, o setor coureiro-calçadista contribui com 34,1% do PIB. O Rio Grande do Sul concentra 3 mil das 8,1 mil fábricas existentes no Brasil. A atividade também gera 1/3 dos empregos do setor, o que corresponde a 111 mil de um universo de 330 mil trabalhadores. O principal problema que abala as empresas deste segmento é a destinação dos resíduos da produção. “Conseguir uma licença ambiental é um processo extremamente desgastante. Muitos empreendimentos que dariam uma contribuição grande para a economia e a sociedade acabam obstruídos”, afirma Heitor Klein, presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados-RS).
A impossibilidade de aproveitamento total da matéria-prima força as empresas gaúchas a transportarem as sobras para São Paulo. Lá, as autoridades ambientais permitem a instalação de unidades de geração de energia a partir de resíduos industriais. “No RS isso não é permitido, o que obriga as empresas a esse custo adicional.” Ele classifica como asfixiantes os regulamentos impostos pela legislação ambiental gaúcha.
quarta-feira, 13 de agosto de 2014
Furo em tanque esterilizador explica bactéria em Toddynho, relata fabricante à Anvisa
Órgão federal convocou a fabricante PepsiCo para reunião em Brasília, na manhã desta quarta
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária emitiu nesta terça-feira um comunicado esclarecendo ter convocado a fabricante PepsiCo, responsável pelo achocolatado Toddynho, para uma reunião em Brasília, às 9h desta quarta-feira. O órgão federal sustenta ter sido informado, por telefone, de que houve um ‘furo’ no tanque esterilizador durante a produção de um lote do produto, em 3 de junho, e que apesar de ter enviado para descarte a produção da véspera, do dia do acidente e da data seguinte, um dos lotes seguiu, por engano, para o mercado consumidor do Rio Grande do Sul. A empresaadmitiu que esse lote continha a bactéria Bacillus Cereus, que provoca intoxicação alimentar.
terça-feira, 12 de agosto de 2014
Até quando estradas tão ruins?
Estradas ruins multiplicam gastos com transporte rodoviário
RS tem 8 mil quilômetros de rodovias, mas apenas 4,7 mil são pavimentadas
O transporte rodoviário é o principal modal da matriz logística do Rio Grande do Sul. Corresponde a 85,3% da movimentação no Estado, índice superior à média nacional, que depende 68,9% das rodovias. Dos 8 mil quilômetros de rodovias estaduais, apenas 4,7 mil são pavimentados e somente 126 duplicados, segundo dados do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer). No momento, 1,1 mil quilômetros estão em obras — para pavimentação ou duplicação. Nas rodovias federais, a situação é semelhante. Dos 5,3 mil quilômetros, 307 estão duplicados e 345, em obras.
Além de colocarem em risco a vida dos motoristas, estradas sem pavimentação ou não duplicadas provocam gastos com pneu, combustível e peças. Em média, o custo repassado aos produtos transportados representa 30% do valor da mercadoria. “A solução para isso seria investimento maciço em infraestrutura. Pode até ter pedágio, desde que tenhamos estradas em condições para transitar”, afirma o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística (Setcergs), Sérgio Neto. Ele aponta que em países que investem em infraestrutura, como a China, apresentam um Produto Interno Bruto (PIB) superior ao brasileiro. No RS, o custo com transporte de cargas representa 17,3% do PIB, índice semelhante ao brasileiro. Nos Estados Unidos, encontra-se em 8% e, na Ásia, em 9,5%. As dificuldades não se restringem às condições de infraestrutura. Para quem vai começar um negócio, os principais problemas são a burocracia e a tributação. Após a formalização no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), a questão tributária toma tempo. “Depois da burocracia para abrir a empresa, o empreendedor tem que fazer um estudo para saber como tornar o negócio viável”, afirma Neto. O roubo de cargas também provoca prejuízos. Em média, as empresas de transporte gastam 12% do seu faturamento investindo em equipamento de segurança. “Isso tem forte impacto no custo logístico”, diz Neto. No Brasil, cerca de R$ 1 bilhão é roubado ao ano em mercadorias e caminhões não recuperados. No RS, são mais de R$ 100 milhões em perdas, com cerca de 300 ocorrências em 2012. Outro ponto que impacta principalmente quem vai começar um negócio no setor logístico é a falta de motoristas qualificados para o transporte de cargas, problema que atinge também empresários já consolidados no ramo. Estima-se que, no Brasil faltem cerca de 120 mil profissionais e, no Rio Grande do Sul, em torno de 15 mil. |
segunda-feira, 11 de agosto de 2014
Excesso de burocracia paralisa construção civil gaúchapam
Sinduscon-RS avalia fatores que emperram aprovação de projetos em Porto Alegre
O setor da construção civil no Rio Grande do Sul atravessa um período de dificuldades devido à demora para aprovar novos projetos. Em Porto Alegre, por exemplo, há cerca de 3 mil imóveis no mercado à disposição de compradores. A média normal de número de imóveis à venda nesse período gira em torno de 5,5 mil. “Dois terços do ano se passaram e não houve um lançamento sequer”, afirma Ricardo Antunes Sessegolo, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-RS). Segundo ele, o atraso incomum ocorre pela falta de informatização dos dados por parte da prefeitura. “Mas nunca foi fácil aprovar projetos, sempre houve demora”, disse.
Em Belo Horizonte e Curitiba, as prefeituras demoram 45 e 60 dias, para aprovar um projeto. As duas capitais são vistas como um modelo por empresários e empreendedores da construção civil gaúcha. “Lá, as coisas são muito mais ágeis e mais receptivas”, diz o dirigente. As informações sobre os terrenos, tanto em Belo Horizonte quanto em Curitiba, estão disponíveis on-line. “Em Porto Alegre, demora 90 dias para conseguir qualquer informação. O problema começa por aí.” Segundo o Sinduscon, o retardo também é fruto de uma modificação da estrutura administrativa da prefeitura da Capital, que criou em 2013 um escritório específico para aprovação de projetos imobiliários, o EdificaPOA. “A partir daí, houve grande transformação. As coisas só começaram a andar a partir do final de setembro de 2013”, analisa Sessegolo, referindo-se ao tempo de tramitação da documentação de novos projetos.
Além da burocracia, outro ponto que atrapalhou o setor da construção, conforme o presidente do Sinduscon, foi a aprovação da Lei Kiss, que elevou o rigor na prevenção contra incêndios em edificações no Estado. “No final do ano passado, quando foi aprovada essa lei, modificou tudo. Daí, a tramitação dos processos voltou a parar”, explicou. Em junho deste ano, o acúmulo de projetos já chegava a 700. O tempo médio entre a compra do terreno e aprovação do projeto para que a construção se inicie é, atualmente, de 1 ano e meio. A demora prejudica não apenas os grandes, médios e pequenos empresários do setor, como também pessoas físicas que querem construir sua casa própria.
Segundo Sessegolo, o poder público acusa os empresários da construção de comprarem terrenos para especulação. As áreas vazias ficam sujeitas à ocupação ilegal, que acaba causando mais transtornos. “Eles (poder público) não consideram que um projeto demora quase dois anos para ser aprovado. O licenciamento em Porto Alegre é extremamente complicado”, diz. No RS, o principal problema burocrático é o licenciamento ambiental, que precisa da aprovação da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam). “O processo de licenciamento ambiental já é lento, o normal é levar ao menos um ano. Mas está levando três anos. O mesmo problema que ocorre na prefeitura da Capital ocorre na Fepam. “Sessegolo, porém, é otimista quanto à atual situação. “Acreditamos que em seis meses conseguiremos mudar esse cenário”, conclui.
Em Belo Horizonte e Curitiba, as prefeituras demoram 45 e 60 dias, para aprovar um projeto. As duas capitais são vistas como um modelo por empresários e empreendedores da construção civil gaúcha. “Lá, as coisas são muito mais ágeis e mais receptivas”, diz o dirigente. As informações sobre os terrenos, tanto em Belo Horizonte quanto em Curitiba, estão disponíveis on-line. “Em Porto Alegre, demora 90 dias para conseguir qualquer informação. O problema começa por aí.” Segundo o Sinduscon, o retardo também é fruto de uma modificação da estrutura administrativa da prefeitura da Capital, que criou em 2013 um escritório específico para aprovação de projetos imobiliários, o EdificaPOA. “A partir daí, houve grande transformação. As coisas só começaram a andar a partir do final de setembro de 2013”, analisa Sessegolo, referindo-se ao tempo de tramitação da documentação de novos projetos.
Além da burocracia, outro ponto que atrapalhou o setor da construção, conforme o presidente do Sinduscon, foi a aprovação da Lei Kiss, que elevou o rigor na prevenção contra incêndios em edificações no Estado. “No final do ano passado, quando foi aprovada essa lei, modificou tudo. Daí, a tramitação dos processos voltou a parar”, explicou. Em junho deste ano, o acúmulo de projetos já chegava a 700. O tempo médio entre a compra do terreno e aprovação do projeto para que a construção se inicie é, atualmente, de 1 ano e meio. A demora prejudica não apenas os grandes, médios e pequenos empresários do setor, como também pessoas físicas que querem construir sua casa própria.
Segundo Sessegolo, o poder público acusa os empresários da construção de comprarem terrenos para especulação. As áreas vazias ficam sujeitas à ocupação ilegal, que acaba causando mais transtornos. “Eles (poder público) não consideram que um projeto demora quase dois anos para ser aprovado. O licenciamento em Porto Alegre é extremamente complicado”, diz. No RS, o principal problema burocrático é o licenciamento ambiental, que precisa da aprovação da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam). “O processo de licenciamento ambiental já é lento, o normal é levar ao menos um ano. Mas está levando três anos. O mesmo problema que ocorre na prefeitura da Capital ocorre na Fepam. “Sessegolo, porém, é otimista quanto à atual situação. “Acreditamos que em seis meses conseguiremos mudar esse cenário”, conclui.
sábado, 9 de agosto de 2014
Inter finaliza preparação para Gre-Nal com treino fechado
Foi com muito mistério que o Inter finalizou, na manhã deste sábado, a preparação para o Gre-Nal deste domingo, no estádio Beira-Rio. O técnico Abel Braga promoveu mais uma vez um treino fechado, deixando torcedores e imprensa do lado de fora.
Apesar do Inter ter optado pela privacidade hoje, cerca de 250 torcedores foram até o Beira-Rio para apoiar e cantar pelo clube. Dentro do estádio, Abelão e seus comandados trabalharam e aumentaram ainda mais a expectativa sobre o time que deve atuar no clássico.
A principal dúvida do Colorado é o aproveitamento de Aránguiz. O meia chileno foi preparado pelo departamento físico e pode estar em campo amanhã. O jogador, porém, não estará 100% e por isso Alan Patrick poderá seguir no time titular, com Wellington fazendo a dupla de marcação com Willians. Alex e D'Alessandro completam o setor.
A equipe colorada que deve entrar em campo no Gre-Nal tem a seguinte escalação: Dida; Wellington Silva, Ernando, Juan e Fabrício; Willians, Wellington, Alex, D'Alessandro e Aránguiz (Alan Patrick); Rafael Moura.
Apesar do Inter ter optado pela privacidade hoje, cerca de 250 torcedores foram até o Beira-Rio para apoiar e cantar pelo clube. Dentro do estádio, Abelão e seus comandados trabalharam e aumentaram ainda mais a expectativa sobre o time que deve atuar no clássico.
A principal dúvida do Colorado é o aproveitamento de Aránguiz. O meia chileno foi preparado pelo departamento físico e pode estar em campo amanhã. O jogador, porém, não estará 100% e por isso Alan Patrick poderá seguir no time titular, com Wellington fazendo a dupla de marcação com Willians. Alex e D'Alessandro completam o setor.
A equipe colorada que deve entrar em campo no Gre-Nal tem a seguinte escalação: Dida; Wellington Silva, Ernando, Juan e Fabrício; Willians, Wellington, Alex, D'Alessandro e Aránguiz (Alan Patrick); Rafael Moura.
Dia dos Pais incrementa comércio
Procura pelo presente terá dia mais movimentado hoje
Os lojistas de Porto Alegre estão animados com o movimento das vendas para este Dia dos Pais. Na manhã dessa sexta-feira, os estabelecimentos localizados no Centro Histórico receberam centenas de clientes em busca de presentes. Em uma loja de roupas da Rua dos Andradas, o gerente José Luís destacou que os filhos e as esposas pretendem presentear os pais com cuecas, meias e cintos. Em uma loja de sapatos, os vendedores destacaram a procura por tênis, meias e camisas do Grêmio e do Internacional. Procura pelo presente terá seu dia mais movimentado neste sábado.
O setor supermercadista gaúcho também está voltado às oportunidades trazidas pela passagem do Dia dos Pais. As lojas do setor farão promoções especiais em itens como vinhos, kits de higiene pessoal e bombons. Segundo o presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), Antônio Cesa Longo, a principal aposta do setor é nas vendas de última hora. “Serão cerca de 200 mil vasos de flores comercializados pelo setor, mais de 70% deles adquiridos para homenagear os pais já falecidos”, destacou. A Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Rio Grande do Sul (Fecomércio/RS) estima que o comércio varejista gaúcho deve apresentar um aumento de 2% a 3% nas vendas de artigos para o Dia dos Pais. A entidade calcula que o maior impacto deve ser constatado nos segmentos de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, vestuário e calçados, e ainda artigos de uso pessoal. |
quinta-feira, 7 de agosto de 2014
Incêndio atinge hospital em São Francisco de Assis
Paciente da ala de dependentes químicos teria ateado fogo em colchão
Um incêndio atingiu na madrugada desta quinta-feira o Hospital Santo Antônio, em São Francisco de Assis, na região central do Estado. Segundo informações preliminares, um dos pacientes da ala de dependentes químicos teria ateado fogo em colchão, provocando o início das chamas. O prédio fica localizado na rua 13 de janeiro.
Como São Francisco de Assis não conta com Corpo de Bombeiros, a Brigada Militar (BM) foi acionada e conseguiu controlar as chamas, impedindo que o fogo chegasse a outros setores do prédio. O incêndio teria começado em um quarto destinado a pacientes alcoólatras.
A administradora do hospital, Elsa Piovesan, afirmou que no quarto onde o incêndio começou estavam três pacientes. Ela não soube dizer se as chamas foram provocadas de forma proposital ou acidental.
No combate ao fogo, os policiais militares (PMs) e alguns funcionários usaram extintores. Os PMs inalaram fumaça e foram encaminhados para atendimento no Hospital de Caridade, em Santa Maria. O Santo Antônio conta atualmente com 60 leitos.
Como São Francisco de Assis não conta com Corpo de Bombeiros, a Brigada Militar (BM) foi acionada e conseguiu controlar as chamas, impedindo que o fogo chegasse a outros setores do prédio. O incêndio teria começado em um quarto destinado a pacientes alcoólatras.
A administradora do hospital, Elsa Piovesan, afirmou que no quarto onde o incêndio começou estavam três pacientes. Ela não soube dizer se as chamas foram provocadas de forma proposital ou acidental.
No combate ao fogo, os policiais militares (PMs) e alguns funcionários usaram extintores. Os PMs inalaram fumaça e foram encaminhados para atendimento no Hospital de Caridade, em Santa Maria. O Santo Antônio conta atualmente com 60 leitos.
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