Peemedebistas gaúchos afirmaram que não votarão em quem é contra agronegócio
Apesar da consternação pela morte de Eduardo Campos, o PMDB gaúcho começa a avaliar os desdobramentos da tragédia. Lideranças peemedebistas de diferentes esferas admitem que a situação é muito delicada, porque consideram que a substituição de Campos (independente de quem seja o substituto) terá consequências diretas sobre a aliança com o PSB no Estado. A principal delas: a dificuldade em manter, na prática, o apoio à chapa presidencial socialista, que já vinha sofrendo a concorrência aberta dos peemedebistas gaúchos partidários de Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB). O nome de Marina Silva, portanto, não é um consenso.
Parte do partido, representada por lideranças como o senador Pedro Simon e o vice-prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, que coordena a campanha de José Ivo Sartori ao governo, aponta que a vice na chapa, Marina Silva, é o nome com melhores condições para a disputa. “Se o PSB tiver categoria e fizer um trabalho bem feito, a figura da Marina, aliada a toda a mística, vai resultar em uma campanha fantástica”, afirma Simon.
Questionado sobre as resistências do PMDB gaúcho ao nome da ex-senadora, lembra que, em sua primeira eleição, o ex-presidente Lula era alvo de desconfiança de parte da sociedade e lançou uma “Carta ao povo brasileiro” que aliviou a tensão. “Não me passa pela cabeça que os produtores de fumo ou os pequenos produtores vão se deixar levar por pequenas divergências”, diz o senador Simon.
Questionado sobre as resistências do PMDB gaúcho ao nome da ex-senadora, lembra que, em sua primeira eleição, o ex-presidente Lula era alvo de desconfiança de parte da sociedade e lançou uma “Carta ao povo brasileiro” que aliviou a tensão. “Não me passa pela cabeça que os produtores de fumo ou os pequenos produtores vão se deixar levar por pequenas divergências”, diz o senador Simon.
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