Em reunião na semana passada em Porto Alegre, o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Secretaria de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (SDPI-RS) definiram a criação de um grupo para elaborar uma pré-proposta que será levada à China em novembro, durante a Foodand Hotel China Exhibition (FHC).
No encontro, o presidente da Apex-Brasil, Maurício Borges, colocou a agência à disposição na busca de alternativas para inserção no mercado chinês. "É preciso fazer uma análise do espaço (na Zona Franca), se é possível incluir outro segmento, mas com critérios", afirma Borges, destacando que além de vitrine, o objetivo é efetivar vendas.
"Buscamos transformar essa oportunidade em uma situação concreta de investimento", reforçou o diretor executivo do Ibravin, Carlos Paviani.
Inicialmente será analisado como outros países estão trabalhando o mercado chinês para definir a forma de inserção do setor vitivinícola, que pretende exportar não apenas vinhos finos, mas também suco de uva e espumantes.
Também será estudado como funciona a importação, incluindo possíveis barreiras comerciais e sanitárias. Ainda no escopo do trabalho prévio, está a busca por informações do projeto argentino. "Temos que montar uma estratégia, o que se quer e como abordar o mercado chinês", assinala o presidente do Badesul, Marcelo Lopes.
A coordenadora da Articulação Internacional da SDPI, Mariela Klee, informa que foi criada uma estatal para gerir a ZLC, e que oferece serviços aduaneiros e coloca à disposição das empresas pavilhões fracionáveis, além de armazenagem e logística, entre outras facilidades, como a colocação dos produtos em supermercados e shopping centers.
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