Ambiente econômico ruim no País influenciou o apetite do agricultor, analisou o economista-chefe da Farsul
Por Cláudio Santos
Pela primeira vez em cinco anos, a Expointer não bateu seu próprio recorde. A parcial apresentada neste domingo pelo governo estadual indica o recuo de 17% sobre a edição anterior, no total de R$ 2,729 bilhões. Nas máquinas, foram R$ 2,713 bilhões em propostas encaminhadas contra R$ 3,27 bilhões na última edição. Baixa também na venda de animais, de R$ 16,36 milhões para R$ 12,41 milhões, devido ao recuo nos cavalos Crioulos. Do total, o Badesul recebeu propostas de R$ 545 milhões; o Banrisul, de R$ 204,3 milhões; e o Sicredi, de R$ 205,1 milhões.
A intensa renovação do maquinário neste ciclo, a menor rentabilidade da safra e o ambiente econômico ruim no País influenciaram no apetite do agricultor, analisou o economista-chefe da Farsul, Antônio da Luz, que antes mesmo da feira alertava para o cenário de precaução no campo. Apesar da retração, o resultado foi considerado extremamente positivo, bem como o avanço dos investimentos em irrigação, que permitirão triplicar a área irrigada para 300 mil hectares até o fim deste ano. “É um número fantástico, que tem de ser celebrado”, disse o secretário da Agricultura, Cláudio Fioreze. Na mesma linha, o presidente do Simers, Cláudio Bier, reforçou que 2013 foi um ano atípico, com safra cheia, bons preços e a redução de juro do PSI na mostra. O vice-presidente da Farsul, Gedeão Pereira, ironizou que frente à conjuntura o produtor tenha ainda assim comprado tanto. “A mensagem que fica é que o mercado ainda está num patamar muito elevado.” Na visão da Fetag, a hora é de análise de investimentos. “O produtor está aprendendo a fazer investimento e este é um momento de cautela”, disse o presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva, que comemorou o recorde de vendas no Pavilhão da Agricultura Familiar, onde os preços vêm subindo com a fama. Silva acredita que com um novo pavilhão e mais oferta essa curva possa mudar.
Foi também o ano de menor número de animais participantes na mostra — 3.724 — devido aos custos de participação. Ainda assim, segundo o presidente da Febrac, Eduardo Finco, o resultado comercial foi bom, com o aumento de R$ 2 mil no preço médio geral. A Feira de Novilhas da Farsul, por exemplo, vendeu mais animais e por maior média: R$ 1.334,69.
Para o presidente da Farsul, Carlos Sperotto, o mais importante desta Expointer sem recorde, sem polêmicas ou alagamentos, é o reconhecimento do agronegócio gaúcho na economia do país, já que os três presidenciáveis que ponteiam a disputa de outubro — Marina Silva, Aécio Neves e a presidente Dilma Rousseff — estiveram no parque e também se reuniram com a federação. “É impossível que alguém queira assumir um cargo assim sem vir até um evento como este.”
Pela primeira vez em cinco anos, a Expointer não bateu seu próprio recorde. A parcial apresentada neste domingo pelo governo estadual indica o recuo de 17% sobre a edição anterior, no total de R$ 2,729 bilhões. Nas máquinas, foram R$ 2,713 bilhões em propostas encaminhadas contra R$ 3,27 bilhões na última edição. Baixa também na venda de animais, de R$ 16,36 milhões para R$ 12,41 milhões, devido ao recuo nos cavalos Crioulos. Do total, o Badesul recebeu propostas de R$ 545 milhões; o Banrisul, de R$ 204,3 milhões; e o Sicredi, de R$ 205,1 milhões.
A intensa renovação do maquinário neste ciclo, a menor rentabilidade da safra e o ambiente econômico ruim no País influenciaram no apetite do agricultor, analisou o economista-chefe da Farsul, Antônio da Luz, que antes mesmo da feira alertava para o cenário de precaução no campo. Apesar da retração, o resultado foi considerado extremamente positivo, bem como o avanço dos investimentos em irrigação, que permitirão triplicar a área irrigada para 300 mil hectares até o fim deste ano. “É um número fantástico, que tem de ser celebrado”, disse o secretário da Agricultura, Cláudio Fioreze. Na mesma linha, o presidente do Simers, Cláudio Bier, reforçou que 2013 foi um ano atípico, com safra cheia, bons preços e a redução de juro do PSI na mostra. O vice-presidente da Farsul, Gedeão Pereira, ironizou que frente à conjuntura o produtor tenha ainda assim comprado tanto. “A mensagem que fica é que o mercado ainda está num patamar muito elevado.” Na visão da Fetag, a hora é de análise de investimentos. “O produtor está aprendendo a fazer investimento e este é um momento de cautela”, disse o presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva, que comemorou o recorde de vendas no Pavilhão da Agricultura Familiar, onde os preços vêm subindo com a fama. Silva acredita que com um novo pavilhão e mais oferta essa curva possa mudar.
Foi também o ano de menor número de animais participantes na mostra — 3.724 — devido aos custos de participação. Ainda assim, segundo o presidente da Febrac, Eduardo Finco, o resultado comercial foi bom, com o aumento de R$ 2 mil no preço médio geral. A Feira de Novilhas da Farsul, por exemplo, vendeu mais animais e por maior média: R$ 1.334,69.
Para o presidente da Farsul, Carlos Sperotto, o mais importante desta Expointer sem recorde, sem polêmicas ou alagamentos, é o reconhecimento do agronegócio gaúcho na economia do país, já que os três presidenciáveis que ponteiam a disputa de outubro — Marina Silva, Aécio Neves e a presidente Dilma Rousseff — estiveram no parque e também se reuniram com a federação. “É impossível que alguém queira assumir um cargo assim sem vir até um evento como este.”
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